sábado, 29 de junho de 2013

I sat by the ocean

A senhora que vos escreve faz anos hoje e adivinhem onde tem de acompanhar o senhor hoje à noite? Isso mesmo, ao concerto de Moonspell. Que Deus me proteja. Beijinhos.

sexta-feira, 21 de junho de 2013

como chatear açorianas em poucos segundos

Ele: Porque raio a poesia da Natália (Correia)? Tu não gostas de poesia (não é bem não gostar, ainda não me iniciei na coisa e acho que nunca vou perceber nada daquilo, mas estou disposta a fazer um esforço, ok?) para isso dava-te a Golgona :D (pessoa que eu detesto, porquê? não sei, talvez porque o nome dela rima com palavras porcas, uma, pelo menos, vá) ou o Al Berto, vá.
Eu: Mas a Natália é dos Açores!
Ele: Ahahahahah, também o Pauleta :P

E pronto, é assim. Mas depois, a pessoa mora numa rua cujo nome é o do primeiro presidente da república portuguesa e que nasceu onde? Pois.

música para os meus ouvidos


Muito porreiros, estes senhores, quase que me imagino aos saltos em cima da cama, entre danças e cantorias, ao som disto. Até parece que vou fazer 23 anos.

quarta-feira, 19 de junho de 2013

afinal acabei por escrever

Um dia escrevo sobre o ridículo que eu acho que é sermos governados por bocados de papel e metal, para quem não percebeu, refiro-me a notas e a moedas, e de como acho isto tudo muito semelhante às revoltas dos robots contra os humanos nos filmes de ficção científica, bem sei que o dinheiro não faz parte da categoria inteligência artificial, mas, que diabo, quem é que se lembrou que havíamos de ficar nessas merdas dessas crises económicas e recessões e o caralho, por causa de bocados de papel? A sério, o pessoal das outras galáxias deve-se rir, e bem, às nossas custas. Não há? Têm bom remédio: façam mais, dêem a toda a gente, ficamos todos felizes. Problem solved, de nada.
Sinto-me sempre um bocado despassarada quando penso naquilo que estou a dizer, porque, há que haver regras e organização, mas, caramba, o dinheiro foi feito para facilitar as trocas comerciais, para não  termos de trocar uma vaca por dez galinhas, não para o descalabro em que isto se tornou.

Sabes que não estás para brincadeiras quando...

tens vontade de te atirar para a linha de comboio mais próxima, várias vezes ao dia.

terça-feira, 18 de junho de 2013

um post assim a atirar para o lamechas


Vi este filme pela primeira vez há cerca de dois anos, quando passou, algures nesta altura do ano (provavelmente a assinalar o primeiro aniversário da morte de José Saramago), à noite, na SIC, dividido em duas partes. Lembro-me de ter ficado completamente maravilhada com o que vi. Nunca pensei que o Saramago tivesse sido assim. Até àquela altura, não tinha a mínima ideia das suas convicções, não sabia o que pensava, tudo o que sabia sobre ele era o habitual “é um comunista que fugiu de Portugal”, que regularmente ouvia das bocas que me rodeavam. Não fazia ideia da ligação tão doce que partilhava com a Pilar. Não fazia ideia de nada, por assim dizer. Até àquela altura, só tinha lido o Memorial do Convento, e, confesso, não tinha pensado muito mais no assunto. Depois disso seguiram-se O Ano da Morte de Ricardo Reis, o Evangelho Segundo Jesus Cristo, a Viagem do Elefante e o Homem Duplicado.
Para quem não sabe, este filme, uma espécie de documentário, diria eu, retrata o do dia-a-dia de José Saramago e Pilar Del Rio, enquanto este está a escrever a Viagem do Elefante. Mas é muito mais do que um relato do dia-a-dia destes dois. É um filme onde temos acesso à visão que estes têm do mundo, dos outros, do que é importante e do que não é assim tanto, dos valores e do mediatismo que os rodeia.
Entrando agora um pouco numa onda de lamechice, acho que foi um dos filmes que mais me tocou essa coisa a que chamam coração, ou alma, ou o que lhe quiserem chamar. É um filme simples e belo, como as melhores coisas da vida, desculpem o cliché, mas é verdade, e tem o Saramago e a Pilar e não é preciso mais nada. É um filme que nos faz pensar em nós e nos outros e nas nossas relações e no futuro e em tantas outras coisas. É um filme que faz rir e chorar e que hei-de querer voltar a ver muitas mais vezes. Já tive oportunidade de o apresentar ao meu senhor, meio que obrigado, coitadinho, mas acho que ele gostou, se não gostasse as coisas também haveriam de ter ficado feias.
A Pilar e, especialmente, o Saramago passaram a ter um lugar reservado no meu coração e na minha mente, depois de o ter visto e revisto e o mundo só há-de estar perto do fim quando não houverem mais livros dele para ler.

sexta-feira, 14 de junho de 2013

Dog Days Are (Not) Over

Mas podemos cantar na mesma, certo?

convém não te esqueceres disto

Lá porque tens uma entrevista de trabalho na terça, não quer dizer que não tenhas de acabar a tese, até Setembro, de preferência. 

segunda-feira, 10 de junho de 2013

escrito em 1/6/2013

Feira do Livro 2013

Confesso que já ando um pouco cansada dos pés e que me perguntem pelo novo livro do Herberto Helder, sim, sou a franjas que às vezes anda pela Assírio e Alvim, mas nem sempre, os pés agradecem, não me procurem que eu não gosto dessas coisas, mas precisava de partilhar isto com alguém, só que não confio muito nas pessoas do blogger, confio mais nas do tumblr, nem sei explicar porquê, além disso estou cansada para explicações elaboradas, doem-me os pés, já disse? A feira está bonita, hoje estava taaaanta gente e os sorrisos das crianças quando as presenteava com chapéus da porquinha Peppa fizeram o meu dia, isso e os beijos do meu senhor. Não se esqueçam de usar as vossas poupanças em livros, não se vão arrepender.

quarta-feira, 5 de junho de 2013

então e como está o Detectives Selvagens, Karenina?, perguntam vocês

Errr, não está. E vejo a situação complicada, porque comecei a ler o Gatsby depois do Homem Duplicado, e entretanto já gastei 73€ (?!) na Feira do Livro, não sei bem como, aliás, sei quando olho para a nova prateleira que comecei a encher de livros, e depois é uma pena ver os livros ali tão sozinhos, tal como os outros que ainda não foram mexidos, e eu sem tempo para nada, com excepção das viagens de metro que nunca duram mais de dez minutos e nem ocorrem todos os dias. Bem, o melhor é estar calada nos próximos tempos não vá o senhor que me vai aturar hoje à noite ter um ataque.

sinusite, três anos depois*

As saudades que eu não tinha de ver o meu cérebro transformado numa fábrica de ranho, graças a ti, sua porca.

*bem sei que até tenho sorte, bem sei.

música para os meus ouvidos


parem de aguçar a curiosidade das pobres almas que ainda não viram essa coisa

Calem-se lá com isso do Red Wedding que já ninguém vos aguenta.

segunda-feira, 3 de junho de 2013

Yes


não leias isto, vais ficar nervoso

Não sou menina para me contentar com vitórias morais, portanto o Jesus bem pode ir à vidinha dele, seja no Porto ou no raio que o parta. Se é para perder tudo em duas semanas (não faço a mínima ideia em quanto tempo foi, não venham com preciosismos, ok?) mais vale ser como o Sporting, que começa no fundo e depois acaba mais acima, ainda que o acima seja o meio da tabela. 
Não quero mais perder como perdemos, seja por causa da sorte, seja por causa da casmurrice do Jesus, seja por causa do cansaço dos jogadores, seja por causa do diabo a sete e o camandro. Portanto, Jesus, vai com Deus, pelo caminho vê lá se cortas esse cabelo horrendo e vais ao dentista, que os teus dentes devem andar pela hora da morte com tanta pastilha. Ah, vê lá se começas a vestir-te como as pessoas nos jogos do campeonato. Fato de treino?, volta Quique, estás perdoado.
Isto para concluir que caso achem por bem continuar com este senhor, dou por encerrado o visionamento de mais jogos do clube do qual sou sócia desde os meus quatro anos de idade, correndo o risco de me perderem para sempre. Ninguém merece sofrer assim, e eu nem sofri assim tanto, não se ralem, que é para o lado que durmo melhor, agora fazerem uma pessoa sonhar com o céu e depois acabarmos numa sarjeta e ainda querer insistir na coisa durante mais tempo é que não.

domingo, 2 de junho de 2013

computer says no #2

Acho imensa graça às pessoas que querem comprar o último livro do Herberto Helder mas nem sabem o nome dele.

aviso já que não tenho paciência para nhonhozices vossas, doem-me os pés, depois hei-de explicar porquê

Comprei o meu primeiro Peixoto, consta até que terá sido autografado pelo senhor em questão, vamos lá ver como é que isto corre e se o Saramago lhe atribuiu bem o prémio.

computer says no

Mãe para um filho, hoje, na Feira do Livro: O Processo é um livro onde um senhor acorda transformado numa mosca.