segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Blue Ice

Nunca gostei deles, até porque, para mim, os anos só começam em Fevereiro ou em Setembro mas, se tudo correr bem, 2013 será o último ano em que isso irá acontecer, e ainda bem, digo eu, ou talvez não, dirão outros, que esta vida é a melhor que alguma vez vais ter, hum, não me parece, mas daqui a uns anos ainda volto a escrever sobre isso.
Este ano é um sério candidato a um dos mais preenchidos da minha vida, mas se por um lado me parece tão cheio, por outro, parece que ontem ainda era Janeiro, passou tudo tão depressa, fiz 10200 km de avião, andei sempre a correr, embora tenha deixado de correr, vivi em quatro sítios diferentes e mudei efectivamente de casa. Fartei-me de fazer projectos, relatórios, testes e exames, passei muito tempo a ouvir outros falarem, tive ataques de nervos e de pânico, chorei muito, ri-me ainda mais, dei por mim a achar que sou uma pessoa anti-social e mais velha do que aparento fisicamente e a gostar muito de ser assim. Li muito, embora não tanto quanto queria, em 2013 hei-de ler mais e melhor e, se aquele-senhor-em-que-eu-não-acredito quiser, hei-de também ver muitos filmes e assistir a muitos concertos.
Isto tudo para agora chegar ao mais importante, o Luke, claro está, esse senhor com poderes sobrenaturais, que atura as minhas neuras, birras, amuos e medos como ninguém, que é o mais paciente, doce e (não te esqueças de saltar esta palavra) fofinho que eu já conheci e que me faz acreditar que o mundo ainda pode ter salvação e é por isto que 2012 foi o melhor ano de sempre, oh god, estou a tornar-me uma lamechas do pior, podem culpá-lo, que eu não tenho nada a ver com isto.

sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

sou tão hipster


Quando andei a pesquisar os melhores álbuns de 2012, escolhidos pelos que têm mais tempo do que eu para estas coisas, reparei que este álbum aparecia nas escolhas de vários músicos portugueses (neste artigo do Público). Ok, eram são dois, mas um deles era o Jorge Cruz, dos Diabo na Cruz, que, só assim por acaso têm um dos melhores álbuns de 2012. E lá fui arranjar o dito. Quando vi a capa pensei Hum, querem ver que isto é daquelas que fazem doer a cabeça mal se ouve os primeiros segundos? Mas não, isto é das coisas mais do indie que já ouvi e eu sinto-me bué do indie a ouvir isto e até fico mais bem disposta ao pensar em pés descalços na relva em pleno verão, nos vestidos com padrões florais, nos livros e nele, claro está.

feira do livro 2013


Penso que é isto.

sim, eu sei que eles não servem para essas coisas, aliás, eu agora sei tudo sobre microscópios, ok?

Neste momento, nenhum microscópio era capaz de detectar a minha paciência para microscópios.

pensei que estivesse só sensível

Afinal era um hematoma.

sábado, 22 de dezembro de 2012

da economia para a vida

Bygones are bygones.

hey, fuck the people

Ainda estou para descobrir um sítio que me deixe mais com os nervos à flor da pele do que esta maldita ilha. 

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Se as noites já eram difíceis quando estavas a uns míseros 20 km, como hão-de ser a 1700 km?

bom, bom

É estar para aterrar e Se calhar é melhor não, que não se vê a pista, vamos andar 20 minutos à espera que isto melhore e rezar para que as pessoas não comecem a bater com a cabeça na janela perante a possibilidade de mais 3 horas de viagem até ao ponto de origem, porque o fim do mundo pelos vistos está a começar no meio do Atlântico.

À segunda lá aterrámos.

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

wareztuga

O último episódio de Homeland. Para ontem.

where is my mind

Em anexo enviamos o nosso relatório em pft. Qualquer semelhança com pdf é pura coincidência.

há um lugar especial no inferno

Para aquelas pessoas que ainda estão a acabar trabalhos que já deviam ter sido entregues às 14h e que provavelmente ainda me vão pedir para fazer os slides da sua parte. My ass!

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

ok

Este ano ganhamos o campeonato.

domingo, 9 de dezembro de 2012

oh god why

Coisas boas de não acreditar em Deus: poder invocar o seu nome em vão.

finalmente

Comecei a gostar do Coexist e não me apetece ouvir mais nada. Lá acabei por cair na espécie de embriaguez que as músicas deles me causam. Um pouco tonta, naquele estado estranho em que me sinto a viajar no meio das vozes e do ritmo da música, sem rumo definido. Uma montanha russa em câmara lenta, boa para andar à meia-luz.

sábado, 8 de dezembro de 2012

tu

A melhor almofada de sempre.

há um lugar especial no inferno

Para as lambisgóias que querem combinar cafés com o meu namorado.

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

100 até ao fim do ano


Ou o mundo acaba.

sabemos que o senhor chegou em força

Quando usam como exemplo de um tumor na coluna cervical uma senhora que já teve cancro da mama há uns anos e que depois metastizou para uma vértebra e já não há solução, mas operaram-na para que ela pudesse viver os seus últimos 8 meses a um ano de vida sem ficar tetraplégica e eu tenho de fazer um esforço enorme para não começar a chorar.

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

ricas contas faz esta gente

Ainda estou para saber como é que o INFARMED chegou à conclusão que este ano se gastou menos 1,3% em medicamentos nos hospitais do que no ano anterior, se eu pego nos dados deles e dá-me precisamente o oposto ou, na melhor das hipóteses, aldrabando a coisa com jeitinho, gastou-se só menos 0,7%.

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

desde que mudei de casa

Tornei-me numa tea person. Só não percebi se o rácio mãos quentes/ponta-da-língua-queimada é a favor desta mudança. A factura da luz deve ser.

na casa de quatro pisos

Recebemos uma conta da luz de 120€, ahahah. Tem os acertos do ano e o contador e coisas do género, ahahah. Vamos dizer ao senhorio para ele pagar 50€, ahahah.

tão fofinha

Estou a arranjar-me ao som de Portishead.

domingo, 2 de dezembro de 2012

na casa de quatro pisos

Já tivemos mais ou menos de tudo. Ontem a luz do frigorífico fundiu, deixando-me durante algum tempo sem saber se era mesmo o frigorífico que tinha deixado de funcionar ou só a lâmpada (felizmente foi só a lâmpada), nesse espaço de tempo uma lâmpada da entrada também se fundiu. A torneira da cozinha que dá para puxar para fora, deixou de ficar totalmente para dentro, dando um ligeiro salto para fora de cada vez que abro a torneira. Agora nenhuma televisão da casa funciona. Uma vez o alarme ficou a tocar durante 1h30 por ter faltado a luz. E já aconteceram outras que tais que agora não me estou a recordar. Estou aqui há um mês e, curiosamente, estas coisas acontecem sempre quando estou sozinha em casa. Senhor que quer ocupar a minha casa no futuro: acalme lá o pipi se faz favor, sim?